Para Carl Jung, o conceito de sincronicidade é quando eventos independentes passam a ter uma relação de significado entre eles e o observador. E essa relação não é causal. É como se fosse uma coincidência significativa. Os objetos sincronicísticos (OS*) são objetos que, quando retirados de um evento especifico do tempo-espaço, passam a guardar em si, a totalidade de significados daquele momento. É como se esses objetos tivessem incrustados dentro deles toda a gama de emoções, ações, sensações e coordenadas espaciais e temporais que o evento original gerou, ao existir. Mapas astrológicos, uma deitada de cartas de tarot, a sequência de formação de determinado hexagrama do I Ching, de certa maneira, são objetos sincronicísticos porque apresentam um holograma da situação que os gerou, fazendo com que todos os eventos independentes, a eles associados, possam ter um (ou mais) significados para o sujeito.
O QUANTOPAGAS orgulhosamente apresenta, a partir de agora, uma série desses objetos. Esses artefatos foram retirados de eventos específicos e, portanto, pretendemos que neles estejam guardados todas as situações que fizeram dele um objeto sincronicistico (OS) do evento em questão.
(*) Como podem notar, até mesmo a abreviatura OS nos remete ao artigo definido no plural. Artigo esse que, por sua vez, nos remete ao TODO e ao UM que pode conter esse todo.
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